08 dezembro 2010

GELEIRAS NA PATAGONIA E NO ALASCA ESTÃO DERRETENDO MAIS RÁPIDO QUE OUTRAS, DIZ ONU

Lilian Ferreira
Do UOL Ciência e Saúde
Em Cancun (México)

Geleiras na Patagonia e no Alasca estão perdendo massa mais rapidamente e por mais tempo do que em outras partes do mundo. Esta é a conclusão de um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divulgado na COP-16, Conferência do Clima, que ocorre em Cancun, no México.

A Ásia também preocupa os especialistas pelas enchentes decorrentes do derretimento de geleiras. "Nos últimos 50 anos, as enchentes têm aumentado na China, Índia e Paquistão. A região também pode sofrer com seca, pela redução de água disponível na região", conta John Crump, coordenador de questões polares do Pnuma.

Segundo Crump, a neve do alto de montanhas está derretyendo há 150 anos, mas a partir de 1980 o processo se intensificou. No noroeste dos EUA e sudoeste do Canadá, no Ártico e nos Andes, o derretimento também está acelerado.

Poroutro lado, mais chuvas em determinadas regiões estão aumentando o gelo na Nova Zelândia, e partes da Terra do GFogo, na Argentina e Chile. Na Europa, as geleiras estavam crescendo até a década de 70, mas a partir dos anos 2000 o processo começou a reverter.

Por fim, eles avisam que algumas geleiras vão desaparecer até o final do século, enquanto outras ainda vão permanecer, mas com dimensões bem menores.

Fonte: notícias.uol.com.br/ultnot.

20 novembro 2010

GARRAFAS PET - UMA ALTERNATIVA DE RECICLAR




Queridos leitores e leitoras, recebi um e-mail de uma amiga, com as dicas acima para reciclagem parcial das garrafas pet.
Cortar o gargalo das garrafinhas para usá-los para fechar sacos plásticos com alimentos ou outras utilidades.




07 novembro 2010

A ARQUITETURA ARROJADA DE DUBAI E USO DA ENERGIA SOLAR










Estive vendo pela TV as obras futuristas de Dubai.


É óbvio que não concordo com a revolução no ecossistema que a engenharia de Dubai tem provocado, mas chamou-me a atenção, a utilização da energia solar e a eólica em suas obras babalescas.


Tem até um edifício com 200 apartamentos que giram em 360° com o uso de energia solar.


Fontes:www.gstriatum.com/pt e

09 outubro 2010

LAMA TÓXICA DA HUNGRIA CHEGA DIA 11/10 NA SÉRVIA

As autoridades da Sérvia anunciaram que a lama tóxica que vazou na Hungria e chegou ao Rio Danúbio, deve atingir o país nesta segunda-feira (11/10/201). Segundo o serviço hidrometereológico sérvio e o Departamento para Situações de Emergência do Ministério do Interior, em Bezdan, ponto em que o Rio Danúbio começa na Sérvia, o estado de emergência é máximo.

De acordo com as medições feitas pelas autoridades sérvias ontem, o PH da água do rio ainda está normal, marcando 7,9 (valores normais de PH são entre 6,8 e 8,5). Branislav, Gavric, funcionário do Instituto Hidrometeorológico sérvio, afirmou que o fato de a água continuar com um bom pH é animador, mas acrescentou que o grau de contaminação do Danúbio na Sérvia ainda não pode ser medido com exatidão. "Pode ser insignificante, mas também pode levar a consequências graves, como a morte de peixes. Depende da reabilitação da agua em território húngaro", afirmou.

Predrag Maric, membro do Departamento para Situações de Emergência do Ministério do Interior, disse que as autoridades sérvias estão em pleno contato com a Hungria e preparados para conter a lama tóxica. "Há três cenários que podem acontecer com a chegada da lama: no primeiro, as substâncias tóxicas se diluem devido ao volume de água do Danúbio, eliminando qualquer perigo; no segundo, determinadas quantidades de poluentes chegam a Sérvia e provocam a morte de peixes e outros animais e num terceiro, o pior e o menos provável , há a contaminação por alta concentração tóxica, que provocará o corte do abastecimento de água nacional", explicou Maric.

" O Danúbio na Sérvia não está contaminado, por enquanto. O país está pronto para reagir em caso de ameaças como essas", afirmou ontem o ministro do Meio Ambiente, Oliver Dulic.

Hungria

Hoje o governo húngaro reconheceu a gravidade do acidente ambiental e decidiu evacuar a região próxima ao desastre. A organização ambientalista Greenpeace afirmou em comunicado que o vazamento tóxico na Hungria inutilizou 40 mil hectares de terra para a agricultura por vários anos.

"A situação é muito grave. Não queremos criar grandes esperanças", resumiu o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban na localidade de Ajka, para onde foram evacuados os 800 habitantes do povoado de Kolontar, local mais afetado pela avalanche tóxica carregada de metais pesados.

Fonte:http://operamundi.uol.com.br/noticias

26 agosto 2010

ENQUANTO ISTO, A UMIDADE RELATIVA DO AR CHEGA A 8% EM PRESIDENTE PRUDENTE



1 - Um incêndio de grandes proporções atinge na tarde desta quinta-feira uma fábrica de tintas na estrada João de Goes, no município de Jandira, na Grande São Paulo. O fogo começou por volta das 15h e até as 16h30 ainda havia equipes do Corpo de Bombeiros tentando apagar as chamas. Há uma grande quantidade de material inflamável no local.
Sete carros da corporação de Barueri e mais 12 de São Paulo estão no local. Não há informações sobre vítimas.
De acordo com a Viaoste, concessionária responsável pela rodovia, a fumaça não atrapalha a visibilidade na pista da rodovia Castello Branco.
Outro incêndio - Mais cedo, outro incêndio atingiu a favela Vila Remo, no Butantã, Zona Oeste de São Paulo. O fogo já foi controlado e não houve vítimas. De acordo com os bombeiros, o tempo seco seria um dos fatores que provocaram o incêndio.
Na quarta-feira, duas favelas na Zona Sul de São Paulo foram atingidas por incêndios. No total, 150 casas foram queimadas.
Até as 15h de hoje, os bombeiros já haviam atendido a 58 ocorrência de incêndio em vegetação no estado de São Paulo.

2 - No centro do país, a massa de ar seco, que há meses impede a formação de chuva na região, está contribuindo para o aumento nas queimadas. A baixa umidade do ar contribui para que o fogo se alastre rapidamente. Saiba como está a situação no Tocantins e no triângulo mineiro.O incêndio teria começado às margens da rodovia de acesso a Indianópolis, a cinco quilômetros da cidade. Com a vegetação muito seca e o vento forte, não demorou muito para as chamas se espalharem.Cafezal, pasto e reservas florestais foram atingidos. Em alguns pontos, nem os aceiros funcionaram. No desespero, galhos foram usados como abafadores. Cada um tentava ajudar de alguma forma. Caminhões-pipa tiveram que ser contratados para reforçar o trabalho.Em pouco mais de uma hora e meia, pelo menos sete fazendas tinham sido atingidas. Na avaliação de quem lutava para conter o fogo, cerca de 150 hectares foram devastados.Na propriedade do agricultor Ivo Fernandes por pouco as chamas não chegaram até a casa. “Eu perdi o pasto. O gado foi levado para o curral para não queimar. Se tivesse no pasto, teria queimado também. As reservas e as cercas foram todas queimadas. O prejuízo é muito grande”, avaliou.Na Ilha do Bananal, a região com o maior número de focos de incêndio no Tocantins, colunas de fumaça se erguem no Parque Nacional do Araguaia e nas reservas indígenas.Brigadistas tentam ser mais ágeis que a velocidade das chamas. São horas de caminhada e de trabalho sem descanso e, às vezes, sem comida.“Vou dormir tarde e levantar cedo. Na ilha é bom porque se combate à noite e durante o dia se descansa. Como está em emergência, está muito puxado. Mas vamos vencer, eu tenho certeza”, disse a Brigadista Ricardina Alves.O fogo já destruiu quase a metade do Parque Nacional do Araguaia. São cerca de 150 mil hectares.
Fonte: Globo RuralCadastrada em: 23/8/2010
3 -Nasa divulga foto de queimadas em Rondônia
4 - ............e, lá se vão nossas florestas...nossos animais...!!!

23 agosto 2010

QUEIMADAS...............

Onde estão as autoridades deste país que ainda não acordaram para o que está acontecendo?

Queimadas multiplicadas...ateadores de fogo, criminosos dolosos à solta!!!

Cadeia foi feita para criminosos, e, estas mentes doentias estão destruindo nossas florestas, nosso país, nossa vida, nosso planeta!

Multas milhorárias precisam ser aplicadas...!


O ar está irrespirável, aqui no interior de São Paulo... umidade relativa do ar chega aos 12%.

Precisamos dar um BASTA nesta situação, e tem que ser agora...pois logo será longe demais e só restarão cinzas....!!!!

Onde estão os Senhores do Judiciário?

Vejam o crime hediondo acontecendo barbaremente às nossas vistas!

Senhor, como pode tanto horror perante os céus...

Assistir aquela reportagem do Fantástico...onde o fogo está se multiplicando... e os assassinos da natureza?

Onde estão?

Impunes!

ESTAMOS NOS MATANDO!!!

18 agosto 2010

COCA-COLA - ESTÁ RECICLANDO SUAS GARRAFAS




A Coca-Cola possui vários programas de reciclagem pelo mundo, como por exemplo os de garrafas PET.
Mais recentemente, a Coca-Cola se uniu nos Estados Unidos com a Emeco, uma fabricante de cadeiras. Juntos, realizaram um projeto especial de recriar a clássica cadeira Navy Chair inteiramente com garrafas PET recicladas. E não é com uma, nem 10. São 111 garrafas PET recicladas por cadeira – que é útil, bonita, resistente, pode vir em diversas cores e é metade do preço da original.
O produto é resultante da mistura de plástico PET (60%) e uma combinação especial de outros materiais, incluindo pigmento para as cores e fibra de vidro para melhorar a resistência do produto final (desenvolvidos em parceria com a BASF). Estima-se que cerca de 3 milhões de garrafas plásticas, tipo PET, serão reaproveitadas anualmente para a produção da linha de cadeiras que recebe o nome de “111 Navy Chair”, que estarão disponíveis para a venda a partir de junho de 2010, e já estão confirmardas em seis cores: vermelho coca-cola, neve, pedra, grama, caqui e carvão.
A Emeco garante que a “111 Navy” terá os mesmos atributos que a “Navy 1006”, ou seja, será igualmente durável, confortável e forte. Para o lançamento rolou uma campanha publicitária que mostra a cadeira inserida num bloco de gelo de uma tonelada, criado pelo escultor Duncan Hamilton, e fotografado por Peer Lindgreen. A responsável é a agência Wieden + Kennedy de Londres.

QUEIMADAS, ATÉ QUANDO?


Por Alexandre Camargo Coutinho

A acelerada dinâmica de uso das terras e a elevada incidência de pontos de queimadas observadas na região da Amazônia Legal, na última década, atingiram proporções alarmantes, atraindo as atenções de políticos, ambientalistas e da sociedade em geral. Diferentes políticas, estratégias e ações de monitoramento e controle das queimadas foram propostas no decorrer desse período, com o objetivo de conter o deslocamento e o avanço da fronteira agrícola sobre as áreas de vegetação natural remanescente, mais especificamente sobre a Floresta Tropical Úmida. O Estado do Mato Grosso, localizado na região da Amazônia Legal, apresenta características especiais para o entendimento das relações entre a ocupação das terras e a incidência das queimadas, pois congrega em seu território uma importante diversidade ambiental e sócio econômica, favorecendo o desenvolvimento das análises propostas. Este trabalho identificou e mapeou a dinâmica de queimadas no Estado do Mato Grosso e procurou identificar seus principais condicionantes, baseando-se em análises espaciais e estatísticas, desenvolvidas com os dados de queimadas e de variáveis ambientais, econômicas e sociais.

O fenômeno das queimadas está forte e intimamente relacionado aos desmatamentos. Existem, basicamente, duas condições definindo essa associação: 1) a abertura de novas áreas, na frente de expansão da fronteira agrícola, dependentes da utilização do fogo para eliminar os restos de matéria orgânica resultante do corte e derrubada da floresta; 2) os agentes da ocupação inicial das novas áreas, incorporadas à atividade agropecuária, são geralmente agricultores e pecuaristas descapitalizados, voluntários ou assentados por programas governamentais, que adotam sistemas de produção convencionais, fortememte apoiados no uso do fogo.

A série histórica dos dados de queimadas deve ser vista como uma variável com potencial dinâmico e não simplesmente a ser utilizada na identificação e localização de pontos isolados. A compreensão desse fenômeno passa invariavelmente por uma análise da sua dinâmica, pois ações isoladas de monitoramento, combate e controle de queimadas ou desmatamentos, serão incipientes se não houver um esforço prévio de compreensão dos fenômenos que regem essas ações.

Não há dúvidas quanto aos impactos negativos da componente especulativa da posse da terra, cujo incentivo pode ocorrer tanto pela utilização das vias de acesso, abertas pela extração seletiva de madeira, quanto pela abertura de estradas por parte dos governos municipal, estadual e federal. Da mesma forma, não há mais como questionar a eficiência da adoção de estratégias radicais de transformação da paisagem, como a erradicação total da cobertura vegetal original, no processo de disputa e posse da terra. Inúmeras evidências convergem para a situação de absoluto desconhecimento e descontrole fundiário, na região da Amazônia Legal, como a principal componente responsável pela ferocidade e agressividade percebidas no processo de disputa pela posse das terras.

A autonomia do mercado de terras estabelecido na região prevalece sobre as irrisórias, pontuais e ineficientes políticas e ações preservacionistas, deflagradas pelos governos estadual e federal. Pior: as políticas desenvolvimentistas e preservacionistas, deflagradas contemporaneamente por diferentes setores do governo, são incompatíveis e agravam os problemas, gerando inúmeros conflitos de ordem ecológica, social, econômica e fundiária, ainda mal dimensionados e mal conhecidos.

A análise, a discussão e a compreensão desse cenário, complexo e dinâmico, são fundamentais e inevitáveis se realmente houver disposição para mudar o quadro atual de políticas públicas e ações de comando e controle e para formatar novas alternativas de atividades antrópicas ecologicamente sustentáveis, economicamente menos gananciosas e socialmente mais justas. Enquanto as queimadas forem tratadas como um fenômeno isolado, continuaremos assistindo ao agravamento da já complexa situação fundiária, ambiental, agrícola, social e econômica da Amazônia.

15 agosto 2010

PLANTANDO O ALGODÃO COLORIDO...



Algodão Ecológico é Alternatica Para Pequenos Agricultortes de MT

Algodão colorido e algodão ecológico são duas promessas de alternativa de renda aos pequenos produtores de Mato Grosso, que estão sendo implementadas pela Fetagri - Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Programa Alternativo para o Desenvolvimento Sustentável da Cotonicultura Familiar de Mato Grosso em parceria com diversas entidades. Nos dois casos, a redução no uso de agrotóxicos e insumos químicos é um verdadeiro ganho ambiental, ainda mais considerando que a cultura do algodão convencional é considerada uma das mais poluentes.

A estratégia da Fetagri é buscar novos mercados para agricultores familiares que até o início da década de 90 cultivavam algodão sem concorrência direta com os grandes latifundiários, que investiram na cultura a partir de incentivos do governo anterior. "Não há como concorrer com os grandes produtores, por isso estamos procurando agregar valor ao produto para compensar o alto custo da produção em pequena escala", explica Adelar Schons, engenheiro agrônomo da federação.

O algodão ecológico, ou alternativo, está sendo cultivado com relativo sucesso em campos experimentais da Univag, em Várzea Grande, no campus de Cáceres da Unemat - Universidade Estadual de Mato Grosso e na Escola Agrotécnica de São Vicente. A expectativa é que dentro de dois anos, com avanço das pesquisas científicas, a técnica possa ser utilizada em várias comunidades rurais a ponto de buscar a certificação, que ateste a não utilização de agrotóxicos para controle de doenças, insetos ou na adubação. Por enquanto, pequenos produtores dos municípios de Curvelândia, Porto Estrela e Carlinda estão produzindo o algodão ecológico, mas a expectativa é que ainda esse ano pelo menos mais oito produtores adotem a técnica.

Adelar explica que os experimentos ainda estão no início e muitos dados ainda precisam ser analisados. Entretanto, com algumas informações básicas já é possível comparar com a produção do algodão convencional. "O algodão ecológico pode ter a mesma produtividade do que o convencional cultivado no cerrado, desde que o controle de doenças insetos e adubação orgânica seja feita de forma correta", salienta. Ele explica que apesar de economizar, e muito, sem usar agrotóxicos, a mão-de-obra aumenta, o que possibilitaria uma maior oferta de trabalho, incentivando a fixação do homem no campo. "Mesmo assim, o preço final do algodão orgânico para venda pode chegar a ser 40 por cento maior que o convencional", salienta.

Dominada a técnica, o principal desafio será mesmo a organização de associações e cooperativas para tornar a produção atrativa a mercados e ser lucrativa aos agricultores. Uma das estratégias que deverá ser adotada é a produção em cadeia. Ou seja, as cooperativas serão incentivadas a dominar várias etapas da produção do algodão, desde o plantio até o resultado final como vestuários, acessórios e ornamentos. "Precisamos incentivar trabalho em cadeia, para eliminarmos atravessadores e aumentarmos o lucro", acredita Adelar.

O Programa Alternativo para o Desenvolvimento Sustentável da Cotonicultura Familiar de Mato Grosso, desenvolvido pela Fetagri, também conta com o apoio da Embrapa Algodão, Sebrae, Centro Universitário Univag, Escola Agrotécnica de São Vicente, Unemat, Secretaria de Agricultura e Assuntos Fundiários, Fundaper e Facual - Fundo de Apoio à Cultura de Algodão.

Algodão colorido. Além do algodão ecológico, a Fetagri, em parceria com a Embrapa, está incentivando o cultivo do algodão colorido. Melhorado geneticamente pela Embrapa a partir do algodão selvagem desenvolvido pelos Incas há 4500 anos, o algodão colorido (cuja tonalidade varia entre o creme e o marrom-escuro) tem uma resistência naturalmente maior a doenças, o que reduz a necessidade de uso de agrotóxicos. Além disso, por ser colorido não precisa ser tingido por processo industrial.

De acordo com Luiz Gonzaga Chitarra, fitopatologista da Embrapa Algodão, desde 1989 a instituição está trabalhando com essa variedade na Paraíba e a trouxe para Mato Grosso em 2000. Atualmente, em parceria com a Fetagri, estão sendo cultivados 80 hectares por pequenos produtores nos municípios de Glória D’Oeste, São José dos Quatro Marcos e Colíder, que deverão colher 8 mil arrobas.

Para se ter uma idéia, no Nordeste brasileiro são cultivados 880 hectares em 22 municípios, que rendem mais de 100 mil peças de vestuário e acessórios. "Até pouco tempo o algodão colorido era rejeitado pelos grandes produtores, sendo utilizado apenas de forma artesanal por algumas comunidades", explica. A Embrapa investiu no melhoramento genético para que a fibra do algodão pudesse ser mais fina e mais resistente, tornando-a viável comercialmente. "E nunca é demais repetir que o algodão colorido não é transgênico, ao contrário do que muita gente pensa", ressalta.

Uma das vantagens desse tipo de algodão para os pequenos agricultores é não ter a concorrência direta com os grandes produtores. "O algodão colorido não pode ser misturado com o branco. Ou seja, a área cultivada tem que ser de uma variedade ou de outra", salienta Chitarra. De acordo com o técnico da Embrapa, dificilmente esse cultivo interessará aos grandes produtores, principalmente porque ainda se sabe ao certo o potencial de mercado.

Entretanto, a aposta da Fetagri nesse tipo de cultura não é apenas a questão ambiental. "Nosso objetivo é gerar empregos e agregar renda", enfatiza o engenheiro agrônomo Adelar Humberto Schons. A produção têxtil do algodão colorido é um sucesso na região de Campina Grande, na Paraíba, cujo consórcio Natural Fashion emprega cerca de 1200 pessoas de cooperativas e clubes de mães.

O consórcio é formado por 10 empresas de confecção, tecelagem e artefatos de micro e pequeno porte que visam um nicho de mercado internacional que exige produtos orgânicos. Pelo consórcio são produzidas dezenas de produtos entre roupas, tecidos, acessórios e artefatos para decoração. "Nós queremos trabalhar em cooperativas, de forma a atender algumas etapas da produção de tecidos, desde a produção, industrialização e comercialização", espera. No mês de abril Adelar visitará empresas têxteis de Santa Catarina para fazer uma análise de mercado para esse tipo de algodão.

(fonte: Estação Vida / ICV - Instituto Centro de Vida - 29/03/2003)/http://www.agrisustentavel.com/san/algocor.htm..
Fotos:http://fashionbubbles.com/tecnologia-textil-e-da-confeccao/cultivo-de-algodao-colorido-bahia/

13 agosto 2010

UM PRESENTE PARA VOCÊS, MEUS QUERIDOS LEITORES!

Queridos(as) amigos (as), sabe aquela garrafa pet que você encontra todo dia no seu caminho, nas calçadas das ruas, nas praças, nos parques, no meio das ruas, das rodovias, entupindo os bueiros, entornando as enchentes...???

Aqueles pneus velhos, que juntam água da chuva e se transformam em criadouros de mosquito da dengue...pois é, olhem tudo aí, estão compondo e construindo nas mãos de gente habilidosa, criativa, utilizam tudo isto e fazem maravilhas...???

Entrem nesta e vamos salvar nosso planeta!
































Estas fotos eu recebi por e-mail de uma amiga...é inacreditável!
Gostaria muito de conhecer e entrar em contato com estes maravilhosos seres: inteligentes, criativos, preservacionistas.

PARABÉNS!!!!!!

QUE ESTAS FOTOS SIRVAM DE MODELO...DE INSPIRAÇÃO...DE CORAGEM PARA ARREGAÇARMOS AS MANGAS E IRMOS À LUTA!

VAMOS FAZER ALGO PELO NOSSO PLANETA...vejam só quanta maravilha pode ser feita com os descartáveis.

Um grande abraço,

Helena Rezende

09 agosto 2010

O PLANETA AQUECE E AS GELEIRAS VÃO DESAPARECENDO



Bloco de gelo gigante se solta de geleira na Groenlândia
Iceberg é quatro vezes maior do que ilha de Manhattan e poderá afetar rotas de navegação.
07 de agosto de 2010 | 7h 30



Um bloco gigante de gelo medindo 260 quilômetros quadrados se soltou de uma geleira na Groenlândia, segundo disseram nesta sexta-feira cientistas da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos.


O bloco se separou da geleira Petermann, na costa noroeste da Groenlândia, a cerca de mil quilômetros sul do Pólo Norte.

O iceberg é quatro vezes maior do que a ilha de Manhattan e sua grossura corresponde a metade da altura do edifício Empire State, em Nova York.

Este é o maior iceberg a se formar no Ártico desde 1962, segundo o professor Andréas Muenchow.

Navegação

O gelo poderá agora ficar congelado onde está durante o inverno ou seguir pelas águas entre a Groenlândia e o Canadá.

Se o iceberg seguir rumo ao sul, poderá interferir em rotas de navegação, segundo Muenchow.

Cientistas já haviam observado rachaduras na geleira no ano passado e esperavam que um bloco se soltasse em breve, formando um iceberg.

Segundo o professor, um pesquisador do Serviço de Gelo Canadense detectou o bloco se soltando na quinta-feira a partir de imagens de um satélite da Nasa, a agência espacial americana.

As imagens mostravam que a geleira perdeu cerca de um quarto de seus 70 quilômetros.

Há água fresca suficiente no iceberg para "manter todas as torneiras públicas dos Estados Unidos com água corrente durante 120 dias", segundo ele.

Para Muenchow, está claro que o evento foi causado pelo aquecimento global.

Os primeiros seis meses de 2010 foram os mais quentes no planeta desde que começaram os registros das temperaturas, em 1850.

Milhares de icebergs se formam na Groenlândia todos os anos, mas eles raramente são tão grandes. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

FONTE:
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,bloco-de-gelo-gigante-se-solta-de-geleira-na-groenlandia,591765,0.htm

O FOGO, UM GRANDE RISCO PARA ESTA ÉPOCA DO ANO...TODO CUIDADO É POUCO!


09/08/2010 - 17h46 Focos de incêndio aumentam 587% no Acre, e governo decreta estado de alerta
Andréa Zílio
Especial para o UOL Notícias
Em Rio Branco
O governo do Acre decretou nesta segunda-feira (9) estado de alerta ambiental devido ao aumento do número de focos de incêndios no Estado: entre janeiro e julho de 2010 foi registrado um aumento de 587% em relação ao mesmo período do ano passado.

O decreto foi recomendado pelo Comitê de Gestão de Riscos Ambientais, órgão criado em 2008 e constituído por 26 instituições do Estado após o registro de um incêndio de grandes proporções na região em 2005.

“A situação de 2005 foi muito triste, espero não passemos por isso de novo, mas a situação já é grave. Toda a estrutura de governo será utilizada, se acionada”, disse o governador do Acre.

De acordo com o governo estadual, o decreto foi estabelecido pelo aumento de ocorrência das queimadas irregulares, pela temperatura acima da média para todo o Estado, pela ausência de chuva (característica nesse período) e pela probabilidade de frio e vento forte, que pode potencializar a diminuição da umidade relativa do ar, deixando a floresta mais suscetível a incêndios.

Na semana passada, os focos de incêndio estavam concentrados apenas na região leste do Estado, mas a partir do fim de semana, os focos passaram a ser detectados em praticamente todas as regiões. Apenas as áreas de reservas florestais ainda não foram atingidas.

Quem trabalha com agricultura de subsistência no Acre tem direito a queimar até um hectare de terra, mas, a partir da determinação do governo, as queimadas estão proibidas em qualquer situação.

Dados do CTPEC/Inpe indicam que o risco de fogo no Acre aumentou e agora é crítico em praticamente todo o território do Estado, tornando real a possibilidade de desastre decorrente da incidência de incêndio em coberturas florestais e queimadas descontrolada.



FONTE:http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/08/09/focos-de-incendio-aumentam-587-no-acre-e-governo-decreta-estado-de-alerta.jhtm

QUANTOS PREJUIZOS NATURAIS ESTAMOS CONTABILIZANDO...

LISBOA, 7 Ago 2010 (AFP) -Cerca de 1 mil bombeiros combatiam neste sábado vinte incêndios no norte e no centro de Portugal, segundo os serviços de emergência, que tiveram de retirar 12 pessoas da região de Viseu (norte).

Às 18h30 GMT (15h30 de Brasília), o serviço de Defesa Civil contava 20 incêndios florestais considerados "significativos", a maioria no norte do país.

O mais forte ocorre desde sexta-feira perto de São Pedro do Sul, na região de Viseu, exigindo a mobilização de 220 bombeiros e mais de 60 veículos, segundo o site da Defesa Civil.

Doze pessoas residentes de dois povoados da região tiveram de ser retiradas de suas casas "por precaução" durante a tarde, afirmou a Defesa Civil de Viseu à AFP.

Dois aviões espanhóis que lançam água chegaram como reforço na tarde de sábado, informou a Defesa Civil.

Outros 260 bombeiros, apoiados por 70 veículos, tentavam apagar um incêndio florestal na tarde deste sábado na região de Leiria (centro).

Desde a última semana de julho, o centro e o norte de Portugal são atingidos por uma forte onda de incêndios.

Fonte:LISBOA, 7 Ago 2010 (AFP) -Cerca de 1 mil bombeiros combatiam neste sábado vinte incêndios no norte e no centro de Portugal, segundo os serviços de emergência, que tiveram de retirar 12 pessoas da região de Viseu (norte).

Às 18h30 GMT (15h30 de Brasília), o serviço de Defesa Civil contava 20 incêndios florestais considerados "significativos", a maioria no norte do país.

O mais forte ocorre desde sexta-feira perto de São Pedro do Sul, na região de Viseu, exigindo a mobilização de 220 bombeiros e mais de 60 veículos, segundo o site da Defesa Civil.

Doze pessoas residentes de dois povoados da região tiveram de ser retiradas de suas casas "por precaução" durante a tarde, afirmou a Defesa Civil de Viseu à AFP.

Dois aviões espanhóis que lançam água chegaram como reforço na tarde de sábado, informou a Defesa Civil.

Outros 260 bombeiros, apoiados por 70 veículos, tentavam apagar um incêndio florestal na tarde deste sábado na região de Leiria (centro).

Desde a última semana de julho, o centro e o norte de Portugal são atingidos por uma forte onda de incêndios.

Fonte:LISBOA, 7 Ago 2010 (AFP) -Cerca de 1 mil bombeiros combatiam neste sábado vinte incêndios no norte e no centro de Portugal, segundo os serviços de emergência, que tiveram de retirar 12 pessoas da região de Viseu (norte).

Às 18h30 GMT (15h30 de Brasília), o serviço de Defesa Civil contava 20 incêndios florestais considerados "significativos", a maioria no norte do país.

O mais forte ocorre desde sexta-feira perto de São Pedro do Sul, na região de Viseu, exigindo a mobilização de 220 bombeiros e mais de 60 veículos, segundo o site da Defesa Civil.

Doze pessoas residentes de dois povoados da região tiveram de ser retiradas de suas casas "por precaução" durante a tarde, afirmou a Defesa Civil de Viseu à AFP.

Dois aviões espanhóis que lançam água chegaram como reforço na tarde de sábado, informou a Defesa Civil.

Outros 260 bombeiros, apoiados por 70 veículos, tentavam apagar um incêndio florestal na tarde deste sábado na região de Leiria (centro).

Desde a última semana de julho, o centro e o norte de Portugal são atingidos por uma forte onda de incêndios.

FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2010/08/07/incendios-florestais-mobilizam-1-mil-bombeiros-em-portugal.jhtm

29 julho 2010

COMER CARNE É CULTURAL


Hoje trago para vocês, meus queridos leitores, este texto muito bem pensado e escrito pelo amigo e leitor Luiz Felipe Vale, um jovem talentoso e extremamente engajado com as causas do nosso planeta!

Sujeitar os animais a situações incrivelmente horrorosas usando como justificativas fatores “biológicos”, “evolutivos”, e “nutricionais” é tão válido cientificamente quanto os argumentos que justificaram por séculos (e ainda persistem em alguns lugares) a escravidão dos negros, a perseguição aos judeus, a descriminação das mulheres, a proibição religiosa da doação de órgãos, medula, transfusão de sangue, métodos contraceptivos, etc...
Comer carne é cultural. Dá ao ser humano, que antes era limitado ao branco, europeu, rico (tudo no masculino), a sensação de controlar as outras espécies que compartilham a vida neste planeta. A mesma sensação que sustenta os fanatismos religiosos, a opressão de regimes absolutistas e surtos de histeria coletiva que acabam em manchetes sangrentas e escandalosas no nosso dia-a-dia de banalização moral.
O corpo humano foi desenvolvido para alimentar-se de praticamente tudo que existe no planeta. Isso é adaptação. Significa que se um ser humano precisar matar e alimentar-se de outro para sobreviver, será possível. Possível, não necessário. Em certas culturas isso é cotidiano. Tem sentido próprio e reconhece que a fisiologia humana é muito mais adaptada a dietas vegetarianas (faça a comparação entre as mandíbulas, intestinos, PH estomacal, mãos, faro, glândulas digestoras e hábitos sociais de um leão e de um cavalo).
Comer carne não se limita a comer carne. Seria como concordar com as profecias bíblicas que condenam 90% dos costumes ocidentais e sair por aí matando em nome de Deus, dizendo que não se trata de assassinato, mas de “fé”.
Aliás, deixar de comer carne também é cultural. Em grande parte dos lugares onde não existe o hábito de alimentar-se de animais mortos (ou vivos), existe um surpreendente teor de consciência ecológica e respeito à vida. Em outros lugares, como é o caso do Brasil (o maior exportador de carne de todo o mundo), vai ser difícil alcançar esse nível, mas ele não é necessário, porque a outra parte de não comer carne trata-se mais de inteligência do que de cultura.
Enquanto ficamos por aí debatendo sobre a reforma agrária, as invasões do MST, o latifundiarismo, a miséria, a fome, a subnutrição, a devastação das florestas, as queimadas, a concentração de renda, a capitalização internacional de riquezas e o descaso com o meio ambiente, esquecemos de que o consumo de carne está por trás disso.
A população bovina no Brasil (cerca de 200mi) é maior que a população humana (cerca de 190mi), isso sem contar as aves, suínos e caprinos “cultivados” para corte. Os cereais usados para alimentar este rebanho colossal seria mais do que suficiente para alimentar a população humana da América Latina. Os pastos usados tanto na criação de gado de corte quanto no cultivo agrícola para alimentá-los seriam mais do que o necessário para garantir que todo brasileiro tivesse um pedaço considerável de terra para morar – ou continuariam a exercer seu vital papel no equilíbrio ambiental do planeta como florestas tropicais.
Da água doce que se encontra disponível para uso do ser humano no planeta (menos de 0,03% da água superficial da Terra), 80% é usada para fins agrícolas. Escovar os dentes com a torneira aberta não é nada, nada mesmo, comparado a comer carne.
Comer carne é cultural. E reflete a cultura de um povo que pensa a curto prazo, usando indiscriminadamente recursos naturais, condenando o futuro e falsificando consciência sustentável, revelando-se completamente egoísta, alheio às necessidades das pessoas ao redor.
A violência é cultural. Animais que se alimentam de carne são violentos, territorialistas, hostis ao convívio próximo de outras espécies. Ou dominam ou são dominados. A sobrevivência dos animais carnívoros depende disso. A sobrevivência do ser humano não!
Como esperar que um povo compreenda o absurdo de condenar milhões de vidas inocentes à dor e sofrimento? É cultural. Soa cármico. Em algum lugar deve estar escrito, sob assinatura de forças divinas, que quem não tem dinheiro (e isso inclui animais humanos e não-humanos) nasceu fadado e condenado à gula mercenária desse estranho animal que mata e deixa morrer por prazer.

Luis Felipe Valle - Abril de 2010
Obrigada, Luis Felipe!

ESTA É MAIS UMA MARAVILHA DO NOSSO PLANETA...O VALE DO RIFT- ÁFRICA

A Grande Fenda Africana, ou simplesmente "Vale da Rift", é um complexo de falhas tectónicas criado há cerca de 35 milhões de anos com a separação das placas tectónicas africana e arábica. Esta estrutura estende-se no sentido norte-sul por cerca de 5000 km, desde o norte da Síria até ao centro de Moçambique, com uma largura que varia entre 30 e 100 km e, em profundidade de algumas centenas a milhares de metros.
A secção norte forma o vale do rio Jordão, que corre para sul através do Mar da Galileia até ao Mar Morto. O Vale do Rift continua para sul, através do Wadi Arabah, Golfo de Aqaba e Mar Vermelho. Na desembocadura sul do Mar Vermelho, o Rift tem uma bifurcação, formando o Triângulo de Afar (a rosa mais escuro no mapa): o Golfo de Aden, para leste, corresponde à divisão entre a Península da Arábia e África e continua como parte da Cordilheira Central do Oceano Índico; o outro ramo segue para sudoeste através do Djibouti, para fomar o Vale do Rift Oriental, que abrange a Etiópia, o Quénia, a Tanzânia, o Lago Niassa e o rio Chire, terminando no Zambeze.
Na Tanzânia, pouco a norte do Lago Niassa, o vale divide-se mais uma vez, com um ramo que segue para noroeste e depois para norte, formando o Lago Tanganyika, que faz a fronteira entre a República Democrática do Congo, a Tanzânia e o Burundi, a seguir Lago Kivu, que separa o Ruanda do Congo, os lagos Eduardo e Lago Alberto, com uma das nascentes do rio Nilo, que o separam do Uganda e que é chamado Rift Ocidental ou Albertino, onde se encontra a maioria dos Grandes lagos Africanos, já mencionados. O Lago Vitória encontra-se entre os dois ramos do Vale do Rift.
Os rebordos da Grande Fenda são formados por cordilheiras onde se encontram os pontos mais altos do continente, incluindo os Montes Virunga, Mitumba e Ruwenzori. Muitos dos seus picos têm (ou tiveram no passado) actividade vulcânica, como os montes Kilimanjaro, Quénia, Karisimbi, Nyiragongo, Meru e Elgon, assim como as Crater Highlands in Tanzânia. O vulcão Ol Doinyo Lengai continua activo, sendo o único vulcão de natrocarbonatite no mundo. Outra zona vulcânica extremamente activa é o Triângulo de Affar, no Djibouti.

Vulcão de Nyiragongo.
No Quénia o Vale é mais profundo a norte de Nairobi e exibe lagos pouco profundos mas com elevado conteúdo mineral. Por exemplo, o Lago Magadi é quase soda sólida (carbonato de sódio) e os lagos Elmenteita, Baringo, Bogoria e Nakuru são todos extremamente alcalinos; o Lago Naivasha tem fontes de água doce, o que lhe permite ter uma elevada biodiversidade.
Continuando a separação das placas, dentro de alguns milhões de anos, a África Oriental será inundada pelo Oceano Índico e formar-se-á uma grande ilha com a região da costa de África.
Na Grande Fenda Africana têm-se depositado, ao longo dos anos, sedimentos provenientes da erosão das suas margens e este ambiente é propício à conservação de despojos orgânicos. Por essa razão, tiveram aqui lugar importantes descobertas antropológicas, especialmente em Piedmont, no Quénia, onde foram encontrados os ossos de vários hominídeos, que se pensa serem antepassados do homem actual. O achado mais importante, de Donald Johanson, foi um esqueleto quase completo de um australopitecíneo, que foi chamado "Lucy". Richard e Maeve Leakey têm também trabalhado nesta região.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_do_Rift

01 julho 2010

UM CONGRESSO QUE VALE A PENA

FIBoPS EM RITMO DE CONQUISTA
Responsabilidade e rigor técnico garantem adesões importantes a Feira

A 3ª FIBoPS – Feira e Congresso Internacional Pró-Sustentabilidade, que se realiza no período de 27 a 29 de Julho no Centro de Convenções Frei Caneca , teve esta semana 02 grandes conquistas: a confirmação da presença da Sra. Isabella Teixeira, Ministra do Meio Ambiente na abertura da Feira, e o apoio institucional da CN Net (Climate Neutral Network) iniciativa da UNEP (United Nations Environment Programme), órgão da ONU. Conquistas estratégicas para um evento de natureza técnica com o foco em Sustentabilidade.

PARCEIROS QUALIFICADOS E PREOCUPAÇÃO COM A MOBILIDADE URBANA E EMISSÕES

Desde seu inicio, a FIBoPS prima pelo rigor conceitual da iniciativa comprometida com a inovação pela sustentabilidade. É uma das primeiras feiras de sustentabilidade do país que adota o formato de neutralização via certificado ONU com código de rastreabilidade. Isto significa pagamento imediato das emissões, direcionando a compensação para manutenção de florestas nativas em pé.

A Green Domus, empresa especializada em neutralização é a responsável pelo inventário e neutralização do evento. Esta opção desencadeou outra atitude inovadora de benefício aos expositores e participantes, a entrega dos stands já montados, mobiliados, prontos para uso e com selo de neutralização. É conveniência e responsabilidade, permitindo o consumo responsável dos expositores que adquirem serviços já certificados. São detalhes que fazem a diferença na pegada ecológica da montagem de eventos, puxando para baixo as emissões, e assegurando a participação responsável dos expositores.

Outro parceiro estratégico da FIBoPS, é a Eldorado – radio oficial do evento, responsável pela divulgação e presente com entradas ao vivo nos 03 dias de realização da FIBoPS. A Eldorado é reconhecida pela atuação na defesa das causas ambientais com uma grade especifica sobre tema, além do famoso projeto Pintou Limpeza que desenvolve há 10 anos.

A localização da FIBoPS é grande diferencial por levar em conta a mobilidade urbana e suas emissões. Desde a primeira edição, a preocupação com as necessidades de transporte, acomodação e lazer do publico visitante está presente nas escolhas dos organizadores. A localização (região da Paulista) do evento foi uma escolha estratégica e decisiva que considerou o fácil acesso de qualquer lugar de origem do visitante, próximidade com os principais serviços da cidade, e principalmente, servido de todas as opções de transportes. O centro de Convenções Frei Caneca está dentro de um Shopping com serviços de banco, correio, supermercado, praças de alimentação, teatro e cinema. São fatores que baixam as emissões, reduz o fluxo de transito e o tempo de mobilidade do visitante, além de oferecer total conveniência para a execução de atividades de rotina do cidadão.

CONTEUDO E INOVAÇÃO, DIFERENCIAIS DA FIBoPS

A grade técnica da Feira sempre primou pela qualidade de seus palestrantes e temas abordados. São especialistas e lideranças com trajetórias dedicadas a gestão da sustentabilidade. Falam com conhecimento de causa, fundamentados pela experiência comprovada na área. Este ano, a FIBoPS conta com um auditório principal onde se realiza o Congresso Internacional Pró-Sustentabilidade com a presença de 21 especialistas âncoras, sendo 06 deles de outros países: USA, França, Reino Unido, Austrália, Uruguai, Espanha.

Além do auditório principal, a FIBoPs conta com 02 salas técnicas e um coreto interativo com livre acesso. Nestes espaços ocorrem palestras, oficinas, workshops, jogos corporativos, e atividades artísticas e culturais com o foco em sustentabilidade para livre acesso dos visitantes. São pesquisadores, gestores e consultores convidados que compartilham gratuitamente seus conhecimentos técnicos gerenciais. No pátio de exposições, teremos a primeira motocicleta Bi-Combustível do mundo e outras inovações tecnológicas.

PÚBLICO ESPECIALIZADO E FORMADOR DE OPINIÃO

Uma programação intensa e simultânea que reúne a massa critica da sustentabilidade, garante inovação e conteúdo qualificado aos visitantes e expositores da 3ª FIBoPS.

O público é altamente especializado e formador de opinião. Em 2009, mais de 70% tinha curso superior completo e especialização, confirmando o nível de conhecimento na área.

SOBRE A FIBoPS

A FIBoPS surgiu para mobilizar lideranças e corpos técnicos em torno das oportunidades e desafios da nova configuração global impactada pela escassez dos recursos e fenômenos climáticos. Em sua terceira edição, é reconhecida como o maior intercâmbio internacional pró-sustentabilidade do país.

Na FIBoPS, expositores e sociedade terão acesso as inovações tecnológicas e gerenciais, tendências corporativas e novos produtos. Personalidades nacionais e internacionais marcam presença apresentando a competitividade e avanços de seus setores e empresas.

A 3ª FIBoPS conta com apoios de importantes organismos nacionais e internacionais. Entre eles, o IAPMEI (Ministério da Economia e Inovação de Portugal), o Instituto Brasil PNUMA (Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), CN Net -Climate Neutral Network (iniciativa da UNEP, organismo da ONU), 350.org (ONG Internacional), Brasil 2020 (Campanha Internacional do Clima), FIEMG, FIESP, IEL/FIESC,AFRAS, SECOVI, PROTEC, entre outros.

A FIBoPS faz parte do Calendário CEBoPS 2010 (Compromisso Empresarial pelas Boas Práticas Socioambientais) do Instituto Mais.

Mais Informações no site fibops.com.br

São Paulo, 30 de Junho de 2010

28 junho 2010

A IMPORTÂNCIA DE PRESERVAÇÃO DAS BALEIAS

Fezes de baleia ajudam no combate ao aquecimento global
Ter, 15/06/2010, 08h30



PARIS (AFP) - As baleias cachalote do Oceano Austral são aliados inesperados na luta contra o aquecimento global, por removerem o carbono equivalente ao emitido por 40 mil carros a cada ano graças a suas fezes, revela um estudo que será publicado esta quarta-feira no periódico britânico Proceedings of the Royal Society B.

Anteriormente os cientistas acusavam os cetáceos como culpados porque, na respiração, expiram dióxido de carbono (CO2), o tipo mais comum de gás de efeito estufa.


Mas esta era apenas uma análise parcial, demonstra o novo estudo.


Biólogos australianos calcularam que as cerca de 12 mil baleias cachalotes do Oceano Austral defecam, cada uma, cerca de 50 toneladas de ferro no mar a cada ano, após digerirem os peixes e lulas, que são a base de sua dieta.


O ferro é um excelente alimento para o fitoplâncton - plantas marinhas que vivem perto da superfície do oceano e que tiram CO2 da atmosfera através da fotossíntese.


O Oceano Austral é rico em nitrogênio e pobre em ferro, que é essencial ao fitoplâncton.


Como resultado desta fertilização orgânica do ambiente marinho, as baleias ajudam a remover 400.000 toneladas de carbono a cada ano, duas vezes mais que as 200 mil toneladas de CO2 que elas liberam através da expiração.


Comparativamente, 200 mil toneladas de CO2 equivalem às emissões de quase 40.000 carros de passageiros, segundo estimativas do site da agência ambiental americana (EPA).


Segundo a EPA, com base em um cálculo feito em 2005, um veículo de passageiros que roda 20 mil quilômetros por ano emite mais de cinco toneladas de CO2 ou carbono equivalente ao ano.


As fezes das baleias são muito eficazes porque são liberadas em estado líquido e perto da superfície marinha, antes de os mamíferos mergulharem, destaca o artigo.


A pesca industrial da baleia não só ameaça seriamente as cachalotes austrais, como também compromete um amplo sequestro de carbono, acrescentou.


Antes da pesca industrial de baleias, a população da espécie era cerca de 10 vezes maior, o que significa que dois milhões de toneladas de CO2 eram removidas anualmente, segundo o artigo.


Os cientistas suspeitam que devido ao fato de as cachalotes se reunirem em áreas específicas do Oceano Austral, há um vínculo claro entre a disponibilidade de alimentos e as fezes dos cetáceos.


Isto pode explicar o "paradoxo krill", acreditam. Tempos atrás, os cientistas descobriram que quando as baleias-minke são mortas, a quantidade de krill, minúsculos crustáceos, nesta área declinam, afetando toda a cadeia alimentar.


O estudo foi conduzido por Trish Lavery, da Escola de Estudos Biológicos da Universidade Flinders, em Adelaide (Austrália).


O futuro de baleias cachalote e outras espécies será debatido na próxima semana em Agadir, Marrocos, onde a Comissão Baleeira Internacional (CBI) discutirá um plano para relaxar uma moratória de 24 anos na pesca comercial à baleia.

FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/100615/saude/ambiente_clima_esp__cies

27 junho 2010

O PLANETA TERRA E SUAS CURIOSIDADES

CURIOSIDADES

CONTINENTES E MEIO AMBIENTE



ÁFRICA
Ponto mais elevado: Monte Kilimanjaro (Tanzânia), 5.895m
Maior Depressão: Lago Assal (Djibuti), - 155m
Maior Ilha: Madagascar, 587.041 Km2
Maior Mar: Mediterrâneo, 2.505.000 Km2
Maior Golfo: da Guiné, 1.530.000 Km2
Maior Lago: Vitória (Uganda, Tanzânia, Quênia), 68.100 Km2
Maior Rio: Nilo, 6.671 Km
Maior Bacia Hidrográfica: do Congo, 3.690.000 Km2
Temperatura máxima registrada: 57,7º C, em El Azizia, na Líbia)
Temperatura mínima registrada: - 23,9ºC, em Ifrane, Marrocos
Capital mais elevada: Adis-Abeba (Etiópia), 2.408m
Altitude média: 750 m
Quantidade Média de chuva: 825 mm anuais
Extensão do litoral: 40.142 Km
Área Florestada: 5.202.370 Km2
Desmatamento: 187.410 Km2
Áreas de Conservação: 5,2% do território
Recursos Hídricos per capita: 5,5 mil m2
Emissão de CO2 per capita: 1,1 t

AMÉRICAS
América do Norte
Ponto mais elevado: Monte McKinley (EUA/Alasca), 6.194 m
Maior Depressão: Vale da Morte (EUA), 86 m
Maior Ilha: Groelândia, 2.175.600 Km2
Maior Mar: Mar Glacial Ártico, 14.090.000 Km2
Maior Golfo: Golfo do México, 1.544.000 Km2
Maior Lago: Superior (EUA/Canadá), 84.131 Km2
Maior Rio: Mississippi-Missouri, 5620 Km
Maior Bacia Hidrográfica: Bacia do Mississippi, 3.328.000 Km2
Temperatura máxima registrada: 56,7ºC, no Vale da Morte, EUA
Temperatura mínima registrada: - 66ºC, em Northice, Groelândia
Cidade mais elevada: Toluca (México), 2.680 m
Altitude média: 720 m
Área Florestada: 5.365.290 Km2
Desmatamento: 13.690 Km2
Áreas de Conservação: 11,7% do território
Recursos Hídricos per capita: 17,9 mil Km2
Emissão de CO2 per capita: 19,9 t

América Central

Área Florestada: 5.365.290 Km2
Desmatamento: 13.690 Km2
Áreas de Conservação: 5,6% do território
Recursos Hídricos per capita: 8,5 mil m2
Emissão de CO2 per capita: 3,6 t

América do Sul

Ponto mais elevado: Monte Aconcágua (Argentina/Chile), 6.960 m
Maior Depressão: Salinas Chicas (Argentina), 42 m
Maior Ilha: Marajó, 48.450 Km2
Maior Lago: Maracaibo (Venezuela): 11.243 Km2
Maior Rio: Amazonas, 6.868 Km
Maior Bacia Hidrográfica: Bacia do Amazonas, 7.050.000 Km2
Temperatura máxima registrada: 48,9ºC, em Rivadavia, Argentina
Temperatura mínima registrada: - 33ºC, em Colonia, Argentina
Capital mais elevada: La Paz (Bolívia), 3.627 m
Altitude média: 590 m
Extensão do litoral: 28.700 Km
Área Florestada: 8.705.940 Km2
Desmatamento: 238.720 Km2
Áreas de Conservação: 7,4 % do território
Recursos Hídricos per capita: 30 mil m2
Emissão de CO2 per capita: 2,4 t


ANTÁRTICA
Ponto mais elevado: Monte Vinson, 5.140 m
Maior Depressão: Fossa subglacial Bentley, - 2.538 m
Maior Mar: mar de Weddell, 2.800.000 Km2
Temperatura mínima registrada: - 89,2 ºC, na Estação Vostok
Vulcão Ativo mais elevado: Monte Erebus, 3.794 m
Península mais extensa: Península Antártica, 1,3 mil Km

ÁSIA
Ponto mais elevado: Monte Everest (Nepal/China), 8.848 m
Maior Depressão: Mar Morto (Israel/Jordânia), - 395 m
Maior Ilha: Bornéu, 736.000 Km2
Maior Mar: Mar da China Meridional, 2.316.260 Km2
Maior Golfo: Golfo de Bengala, 2.172.000 Km2
Maior Lago: Mar Cáspio (Azerbaidjão/ Federação Russa/ Cazaquistão/ Irã/ Turcomenistão), 371.000 Km2
Maior Rio: Chang Jiang, 5.800 Km
Maior Bacia Hidrográfica: Bacia do Obi, 2.975.00 Km2
Capital mais elevada: Sanaa (Iêmen), 2.350 m
Altitude média: 960 m
Extensão do litoral: 252.776 Km (exclui costa da Federação Russa)
Área Florestada: 5.030.010 Km2
Desmatamento: 145.040 Km2
Áreas de Conservação: 5,3 % do território
Recursos Hídricos per capita: 3,8 mil m2
Emissão de CO2 per capita: 2,3 t

EUROPA
Ponto mais elevado: Monte Elbro (Federação Russa), 5.642 m
Maior Depressão: Mar Cáspio (Azerbaidjão/ Federação Russa/ Caziquistão/ Irã/ Turcomenistão), 28m
Maior Ilha: Grã-Bretanha, 229.885 Km2
Maior Mar: Mar do Norte, 580.000 Km2
Maior Golfo: Golfo de Bothnia, 117.000 Km2
Maior Lago: Ladoga (Federação Russa), 18.400 Km2
Maior Rio: Volga, 3.531 Km
Maior Bacia Hidrográfica: Bacia do Volga, 1.360.000 Km2
Capital mais elevada: Andorra la Vella (Andorra), 1.070 m
Altitude média: 340 m
Extensão do litoral: 113.725 Km (inclui a costa da Federação Russa)
Área Florestada: 9.333.260 Km2
Reflorestamento: 25.940 Km2
Áreas de Conservação: 4,7% do território
Recursos Hídricos per capita: 8,5 mil m2
Emissão de CO2 per capita: 8,5 t

OCEANIA
Ponto mais elevado: Monte Wilhelm (Papua Nova Guiné), 4.508 m
Maior Depressão: Lago Eyre (Austrália), - 12 m
Maior Ilha: Nova Guiné, 785.000 Km2
Maior Mar: Mar da Tasmânia, 3.300.000 Km2
Maior Golfo: Golfo da Carpentária, 310.000 Km2
Maior Lago: Eyre (Austrália), 9.583 Km2
Maior Rio: Murray-Darling, 3.490 Km
Maior Bacia Hidrográfica: Bacia do Murray-Darling, 910.000 Km2
Temperatura máxima registrada: 53,1ºC, em Cloncurry, Austrália
Temperatura mínima registrada: - 22,2ºC, em Charlotte Pass, Austrália
Altitude média: 340 m
Quantidade Média de Chuva: 520 mm anuais
Extensão do litoral: 30.663 Km
Área Florestada: 906.950 Km2
Desmatamento: 4.540 Km2
Áreas de Conservação: 7,1% do território
Recursos Hídricos per capita: 57 mil m2
Emissão de CO2 per capita: 11,3 t
Fontes: ALMANAQUE ABRIL MUNDO 2001 e http://www.aultimaarcadenoe.com/continentes.htm (Por Renata de Freitas Martins)

20 junho 2010

BALÕES...!!! MALDITOS BALÕES!!!!!.....


20/06/2010-12h10

Incêndio provocado por balão em morro no Rio destrói área de quatro hectares
DENISE MENCHEN
DO RIO

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou neste domingo que o fogo que atingiu ontem o morro dos Cabritos, na zona sul do Rio, já está controlado, embora ainda existam focos de incêndio.

Paes afirmou que vai sobrevoar a área de helicóptero para avaliar os danos, mas que as informações até agora indicam que o incêndio destruiu uma área de quatro hectares.

A prefeitura anunciou que vai contratar uma empresa para reflorestar o local. Segundo Paes, o fogo atingiu uma área de capim e mata, mas não chegou a afetar o Parque da Catacumba, área de preservação ambiental.

Na noite de sábado, a cidade também registrou focos de incêndio no alto da reserva do Grajaú, na zona norte do Rio, e na serra do Barata, que faz parte do Parque da Pedra Branca, em Realengo, na zona oeste da cidade.

Os moradores relataram que o incêndio no morro dos Cabritos começou por causa de um balão. Paes chamou de "palhaço" quem solta balão e fez um apelo para que a população denuncie os baloeiros.

A presidente da Comlurb, Ângela Fonti, moradora do Corte do Cantagalo, área que liga Copacabana à Lagoa, disse ter vivido "uma noite de terror". Preocupada com o avanço das chamas, ela arrumou uma mala e passou a noite acordada.

"Primeiro vi o clarão do outro lado do morro, depois as labaredas em cima do morro. Em seguida, elas estavam descendo o morro", disse. Segundo Fonti, até as sete da manhã ainda era possível ver de sua janela focos de incêndio.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/754069-incendio-provocado-por-balao-em-morro-no-rio-destroi-area-de-quatro-hectares.shtml

Até quando meus amigos, que vamos assistir nossas autoridades sendo complacentes com estes "baloeiros criminosos"???

SOLTAR BALÃO É CRIME!
ENTÃO PUNA TODOS OS BALOEIROS!
NÃO É NECESSÁRIO BOTAR NA CADEIA, MAS COBREM MULTAS MILHIONÁRIAS!
ESTABELEÇAM PENALIDADES SOCIAIS, TAIS COMO:
1 - FORMAR MUDINHAS DE PLANTAS E REPLANTÁ-LAS NA ÁREA DESTRUIDA PELO FOGO;
2 - FAÇAM COM QUE ELES PREPAREM A TERRA DEGRADADA...RESTAURE TODO O ECOSSISTEMA SOB SUAS "RESPONSABILIDADES" E EXPENSAS!

È PRECISO DAR UM BASTA NESTE DIVERTIMENTO INSANO!

06 junho 2010

ENQUANTO A EMPRESA EXPLORADORA NÃO CONTÉM O VAZAMENTO....


...nosso meio ambiente agoniza, e só Deus sabe a extensão dos danos causados ao ecossistema!


Por: Redação TN / Greenpeace



Local de reprodução de várias espécies de mamíferos, aves e peixes, alguns em perigo de extinção, o Golfo do México e a costa da Lousiana estão banhadas em óleo. As primeiras aves afetadas pelo vazamento da plataforma Deepwater Horizon foram encontradas na costa da Lousiana, atingida pela mancha negra do tamanho da metade de Sergipe na manhã de sexta-feira (30/4). O acontecimento, tanto temido pelas autoridades americanas quanto pelos ambientalistas, traz um prejuízo econômico, segundo os primeiros cálculos, de cerca de bilhões de dólares.



O óleo não poderia ter sido derramado em momento pior. O mês de abril é temporada de reprodução de peixes, pássaros, tartarugas e outras criaturas marinhas no Golfo do México. Durante o período, as espécie, por instinto, tendem a se assentar e, com isso, ficam impossibilitadas de reagir a tempo e fugir do perigo. Segundo afirmam pesquisadores, 90% de todas as espécies marinhas do Golfo do México fazem uso das regiões costeiras e dos estuários do Rio Mississipi ao menos uma vez na vida para reprodução.



A costa da Lousiana, local onde se encontram 40% das regiões de mangue dos Estados Unidos, é pouso para mais de cinco mil espécies de aves migratórias. A lista completa dos animais na mira do óleo inclui 400 espécies, encabeçada pelo atum-azul, em alto perigo de extinção. Das sete espécies de tartarugas marinhas do mundo, cinco migram para a região para cuidar de seus filhotes em abril. Tubarões e mamíferos marinhos, como as baleias Cachalote, Azul, Fin e Sei também nadam no óleo. Uma equipe do Greenpeace dos Estados Unidos está a caminho da Lousiana para documentar e expor os impactos ambientais causados pelo vazamento de óleo.



“As aves marinhas possuem um óleo natural que cobre o corpo e as possibilita de mergulhar no mar sem afundar”, explica Leandra Golçalves, Coordenadora da Campanha de Oceanos do Greenpeace. Com o tingimento das penas de negro petróleo, as aves perdem esta cobertura natural e ficam impossibilitadas de mergulharem. “Isto sem falar nos níveis de toxicidade a qual os peixes e as baleias estão expostos. A cada vez que uma baleia vai à superfície para respirar, está levando petróleo aos pulmões”, acrescenta Leandra.



O acidente, causado por uma falha no sistema de segurança de uma plataforma construída em 2001 usando a mais recente tecnologia para a área pode vir a se tornar o maior da história dos Estados Unidos. Estimativas oficiais são de que o volume de óleo derramado já ultrapassa os de grandes acidentes como o da Exxon Valdez, em 1989, no Alasca e o de Santa Bárbara, Calif, em 1969. Por via das dúvidas, o presidente Obama vez sendo orientado a suspender novos projetos de exploração de petróleo até que maiores investigações sobre o caso garantam maior segurança.



"Ainda hoje, apesar da alta tecnologia para a exploração de gás e óleo já desenvolvida no mundo, são poucas as medidas eficientes para evitar o impacto ambiental de vazamentos de petróleo no mar. A região que foi afetada pelo Exxon Valdez, por exemplo, ainda não se recuperou totalmente dos impactos, mesmo depois de 21 anos do ocorrido”, diz Leandra. "Está mais do que na hora dos governos e sociedade repensarem o modelo de desenvolvimento que queremos para o futuro. Para evitar esse tipo de impacto só existe uma maneira: diminuir a exploração de petróleo e migrar para uma matriz energética mais limpa e renovável", conclui.



FONTE:http://www.tnsustentavel.com.br/noticia/3096/especies-agonizam-em-mar-de-oleo-no-golfo-do-mexico---

A QUEM ELES PENSAM QUE ENGANAM?...

Não a nós, que respeitamos o planeta...!

Vejam como fazem as "maracutaias" para acabarem com as florestas!

A Polícia Federal concluiu e encaminhou à Justiça o inquérito sobre o suposto esquema de fraudes envolvendo licenciamentos ambientais para exploração de madeira em Mato Grosso --alvo da Operação Jurupari, deflagrada há duas semanas.

O relatório implica 93 pessoas em formação de quadrilha, desmatamento ilegal, falsidade ideológica e furto de madeiras de áreas protegidas, entre outros crimes.

Entre os indiciados estão Silvio Corrêa, ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB), Janete Riva, mulher do deputado José Riva (PP), presidente da Assembleia, e Luiz Henrique Daldegan, ex-secretário do Meio Ambiente no governo de Blairo Maggi (PR).

Segundo a PF, Daldegan teria alterado o zoneamento ambiental da APA (Área de Preservação Ambiental) da Chapada dos Guimarães.

Janete Riva é dona de uma fazenda onde a PF identificou prejuízos ambientais de pelo menos R$ 38 milhões.

Corrêa surge em diálogos que, segundo a PF, sugerem que ele usava o cargo para exercer pressão sobre processos de licenciamento.

A defesa de Janete diz haver irregularidade na distribuição do caso. Paulo Taques, advogado de Daldegan, disse que a acusação é "muito frágil". A defesa de Corrêa não foi localizada.

FONTE:http://www1.folha.uol.com.br/poder/746214-pf-indicia-93-por-suposta-fraude-ambiental-em-mato-grosso.shtml

30 maio 2010

E O PETRÓLEO JORRA NO GOLFO DO MÉXICO

Obama anuncia que vai triplicar equipe no combate ao vazamento de óleo.

Durante visita a Nova Orleans, na Louisiana, nesta sexta-feira (28) para vistoriar os estragos causados pelo vazamento de óleo no Golfo do México, o presidente Barack Obama anunciou que vai triplicar a força de trabalho nas regiões afetadas ou em locais onde o petróleo deve chegar nas próximas 24 horas. Mais de 20 mil pessoas trabalham para conter a “maré negra”.

Obama voltou a afirmar que cobrará a empresa British Petroleum (BP) pelos prejuízos, mas assumiu a responsabilidade pela resolução do problema. “Eu assumo a responsabilidade de resolver essa crise”, disse. “Essa é a nossa maior prioridade.”

Obama afirmou ainda que a Guarda Costeira está pronta a oferecer qualquer ajuda aos moradores da região afetada pela mancha de óleo. Segundo o presidente, o vazamento é "um ataque" ao litoral, à população e à economia regional.

Obama passará pela costa da Louisiana, onde uma camada viscosa de óleo invadiu manguezais, paralisou a lucrativa atividade pesqueira e irritou uma população que ainda se recupera do impacto do furacão Katrina, em 2005.

Mais cedo, a BP afirmou que o novo processo de contenção do vazamento está dando resultados.

Ações do governo
Ontem, Obama prometeu que o problema será resolvido, e reagiu às críticas que seu governo vem sofrendo pela suposta demora em agir. Segundo Obama, até sua filha Malia, de 11 anos, se mostra aflita. "Já tapou o buraco, papai?", teria perguntado ela, segundo o presidente.

Obama afirmou em entrevista coletiva que prolongará por seis meses a proibição de novas perfurações para extrair petróleo em águas profundas na costa do país após a catástrofe provocada pelo vazamento de combustível no Golfo de México. A decisão faz parte de um conjunto de medidas determinadas pelo presidente em reação ao vazamento de petróleo de uma plataforma que explodiu e afundou no Golfo de México no mês passado.

Para muitos, o desastre da BP tem potencial para se tornar o Katrina do governo Obama - depois daquele furacão, em 2005, a popularidade do então presidente George W. Bush desabou, devido à atrapalhada reação do governo à tragédia.

No caso de Obama, o problema é que o governo federal não detém a tecnologia nem as ferramentas para resolver esse tipo de desastre a 1.600 metros de profundidade, e depende da BP para achar um jeito de conter o vazamento. O governo tem responsabilizado integralmente a BP pelo desastre.

Operação para impedir vazamento
O executivo-chefe da British Petroleum (BP), Tony Hayward, disse nesta sexta-feira (28) que demorará ainda dois dias para saber se a injeção de lama no poço que está vazando petróleo no Golfo do México funcionou.

Imagens do vazamento mostram jatos de fluídos pesados saindo do encanamento quebrado, mas Hayward esclareceu à rede "CNN" que é "quase tudo lama, que não é tóxica, e água".

O diretor, que deu entrevistas ao vivo hoje a várias redes de televisão dos Estados Unidos, disse à "NBC" que "passarão provavelmente outras 48 horas antes de sabermos se tivemos sucesso".

Na quinta-feira, em entrevista coletiva, o diretor-geral de operações da companhia, Doug Suttles, disse que os resultados demorariam "24 horas ou talvez um pouco mais" para determinar se a operação deu certo.

Hayward, que a princípio minimizou o impacto ecológico do derramamento de óleo, dado que o petróleo não tinha chegado à costa, disse hoje à "CNN" que "se trata claramente de uma catástrofe ambiental".

A BP começou na quarta-feira a injetar lama nos encanamentos quebrados a 1.500 metros de profundidade. Ontem a companhia paralisou a injeção do fluido pesado para analisar sua eficácia.

No mesmo dia retomou os trabalhos, com a introdução de uma variedade de materiais a alta temperatura, como peças de borracha, uma operação que terminou hoje, segundo Hayward, que disse que a BP continuará agora com a injeção de fluidos pesados, como lama.

*Com informações das agências internacionais

FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/05/28/obama-anuncia-que-vai-triplicar-equipe-no-combate-ao-vazamento-de-oleo.jhtm

Comentários:

Os EUA devem multar e cobrar providências urgentes, pois é inconcebível que uma empresa especializada em perfuração de poços de petróleo, não detenha a tecnologia de fazer a sua obstrução...
Até quando o meio ambiente ficará refém destas companhias?

O planeta já não suporta tantas perfurações para retirada de petróleo!´
Por causa de imprevisibilidade como esta o nosso ecossistema é que vai pagar pelas suas consequências?
Quanto da nossa flora e fauna marinha já se perdeu neste triste e lamentável episódio...isto pode ser um grande aprendizado para outros países,que estão querendo buscar petróleo na camada pré-sal.
Precisamos sim de tecnologias mais acessíveis para utilizarmos as nossas fontes alternativas de energia e que não poluem.